sábado, 5 de abril de 2014
JAPÃO - A FLOR ESTÚPIDA E A GRACIOSA
Olá pessoal! Estou de volta, depois de algum tempo na terra do sol nascente. A experiência foi extraordinária. Resolvi neste post falar um pouco sobre a viagem, aliás, vou fazer alguns posts sobre minhas viagens, talvez não interesse a quase ninguém, mas pelo menos vai servir para eu fazer um esforço para lembrar alguns episódios e vai servir como um diário virtual. Pretendo falar sobre investimento também, é claro.
O que dizer do Japão? É sem sombras de dúvidas o país mais organizado que eu já conheci. Tudo funciona milimetricamente como estipulado. Se o trem é para chegar às 11:31, ele chega exatamente nesse horário. Transporte público extremamente eficiente, trens bala para tudo que é lugar (que coisa boa viajar num shinkansen), cidades extremamente limpas (muito mais do que na Europa e EUA), informações turísticas abundantes, entre tantas outras coisas boas. Os serviços de informação turística eram sensacionais, tinha folheto para tudo que você quisesse, e pessoas sempre gentis para explicar eventual dúvida. Eu sempre ficava imaginando como não vai ser nosso serviço de informação turística na copa do mundo ao observar a qualidade das informações e o comprometimento com que os japoneses informam os turistas.
Esse é trem bala, o shinkansen. É como viajar de Florianópolis a São Paulo em duas confortáveis horas, pegando o trem no centro de uma cidade, e saindo no centro de outra cidade. Eu sinceramente não vejo um transporte como esse sendo desenvolvido no Brasil nem mesmo nos próximos 30 anos. Uma pena. Sua visão de transporte muda depois de andar num shinkansen, e eu andei dezenas de vezes!
E o povo? Um povo frio, fechado, mal-educado? Olha, só faltou os japoneses me pegarem no colo e me carregarem para o meu destino quando eu perguntava “X doko desuka” (onde fica X). Nossa, que povo maravilhoso. Você entrava num lugar e parecia um coro: “Irashaimase!” (Seja bem-vindo). Poderia ser uma loja de conveniência, um restaurante popular, um MC Donalds, uma loja que vende IPAD, ou seja em todo lugar. Quando se sai do estabelecimento, novamente o coro entra em cena e diz “Arigato gozaimasu” (muito obrigado). Não é nada forçado, não é nada artificial, é como eles são. E a forma de se cumprimentar se curvando? Uma forma de dizer que você respeita a outra pessoa, eu toda hora cumprimentava assim e recebia o mesmo tratamento. Ah, Soulsurfer, e o que isso tem demais? Bom, eu ainda vou escrever sobre isso, eu admiro muito a forma de pensar Budista e as quatro verdades fundamentais. Uma delas diz que o caminho para a iluminação é você praticar posturas corretas. Falar corretamente, pensar corretamente, agir corretamente, entre outras. Ora, quando o indivíduo, e um povo, constantemente exerce a gentileza, a educação, o respeito, essas formas de agir, pensar e falar vão criando um feedback altamente positivo e vão nos colocando na direção correta. Por isso eu fico triste ao ver que nós brasileiros cada vez menos pedimos desculpas, falamos por favor, respeitamos os outros em atos do cotidiano, eu creio que isso apenas vai minando cada vez mais o tecido social, e nos enfraquecendo enquanto pessoas.
E o que as flores têm a ver com tudo isso? Bom, há uma tradição no Japão que remonta há centenas de anos, que quando as cerejeiras (Sakura) florescem as pessoas se reúnem em parques para fazer lanches, almoçar, ou apenas se encontrar para ter um momento agradável. É o Hanami (a tradução literal é “contemplar as flores”). As Sakuras florescem entre o final de março e o começo de maio dependendo da região, e permanecem full blossom, ou seja, completamente abertas, por pouquíssimos dias. Eu vi Sakuras por todo o Japão, mas sem elas estarem completamente abertas. No meu último dia de viagem, fui agraciado com um dia lindo de sol, e com a sorte de pegar as cerejeiras num dos seus melhores dias. Magnífico! Fui a um parque lindíssimo e milhares de japoneses se reunindo para contemplar a beleza das flores. O que dizer de um povo que possui como um dos eventos nacionais mais importantes ir a parques com familiares, colegas de trabalho, para contemplar a beleza do despertar de um flor? É sem palavras. Há tanta coisa para pensar a respeito, a impermanência da vida (um conceito budista importante), o ciclo da vida (as sakuras florescem, murcham, florescem novamente), a necessidade de se aproveitar o momento presente sem pensar demasiadamente no futuro, afinal as flores caem em poucos dias, como a nossa juventude se esvai, a nossa saúde, os momentos, mas isso não deve ser motivo para não aproveitarmos a benção que é estar vivo. Enfim, foi uma experiência muito marcante para mim.
Que coisa sensacional, evento memorável, explosão de cores!
A beleza da Sakura
Soulsurfer refletindo sobre a vida.......
As pessoas se reunindo embaixo das árvores para comer, conversar, ou apenas apreciar o fato de estar vivo.
A beleza da Sakura
Soulsurfer refletindo sobre a vida.......
As pessoas se reunindo embaixo das árvores para comer, conversar, ou apenas apreciar o fato de estar vivo.
Você pode estar perguntando, e como uma flor pode ser estúpida? Em seis de agosto de 1945 às 9h15min, o mundo se transformou para pior. A primeira bomba nuclear foi despejada na cidade japonesa de Hiroshima. Em poucos segundos, uma cidade vibrante foi quase reduzida a pó, e dezenas de milhares (o número chegaria a mais de 150 mil pessoas até o final de 1945) de pessoas foram assassinadas. Três dias depois, às 11h02m uma segunda bomba nuclear foi utilizada na lindíssima cidade de Nagasaki, ocasionando a morte instantânea de dezenas de milhares de pessoas.
O que é uma arma nuclear? Bom, ela é baseada no conceito descoberto por um dos homens mais brilhantes que já existiu de que matéria e energia na verdade são intercambiáveis (sim é o E=MC2). Basicamente, se bombardeia núcleos atômicos de urânio ou plutônio com nêutrons, isso faz com que os núcleos desses dois elementos se “quebrem” em átomos menores liberando energia, por isso é dito que é um processo de fissão nuclear (ao contrário do que ocorre no interior de uma estrela que é fusão nuclear onde dois átomos de hidrogênio se fundem formam hélio e liberam energia, aliás, o sonho da ciência seria produzir energia por fusão nuclear fria, nós teríamos quantidades de energias inconcebíveis para os padrões atuais de hoje se fosse possível, mas ainda estamos longe de conseguir) e gerando uma reação em cadeia em outros átomos, gerando quantidades de energia muito grande. Hoje em dia, existem bombas de hidrogênio que são 2.000 vezes mais potentes do que as bombas nucleares utilizadas no Japão, e o funcionamento dessas bombas é diferente, mas não vou me estender no assunto.
Quando as duas bombas explodiram se teve a criação de três efeitos físicos e um social. O primeiro efeito físico é a quantidade de energia liberada, provocando uma onda de calor, que chegou a aproximadamente 4.000 graus Celsius, e incinerou tudo, humanos inclusive e principalmente, num raio de 1km. As pessoas que não foram incineradas instantaneamente, morriam, segundo os relatos, desesperadas por um singelo copo de água. Conheci um sobrevivente quando visitando a praça da paz em Nagasaki que ia todo dia ao local para molhar com um pouco de água um dos diversos monumentos feitos para homenagear as vítimas. Houve um segundo evento físico que foi a criação de ventos muito fortes que chegaram a quase 1.000km por hora, devastando tudo que via pela frente. Houve a forte radiação, um efeito extremamente nefasto, pois, além de provocar diversos tipo de câncer, provocou mudanças no DNA dos afetados, o que fez com que os efeitos da radiação fossem passados para os filhos. E houve o efeito social de uma profunda discriminação contra as pessoas afetadas pela radiação, elas são conhecidas como Hibakusha.
Por qual motivo foram utilizadas armas nucleares contra o Japão que já estava praticamente derrotado? Bom, não sou historiador, e vou dar um breve resumo tendo em vista as informações que obtive visitando os dois museus em Hiroshima e Nagasaki. Convencido da necessidade da pesquisa e desenvolvimento de uma arma nuclear, os EUA lançaram o projeto Manhattan, um projeto científico que envolveu a participação de 130.000 mil pessoas, e custou 2 bilhões de dólares (26 bilhões de dólares a valores atuais). Foi um projeto gigantesco. Eu imagino se a humanidade não seria capaz de fazer a mesma coisa hoje em dia, mas para fins pacíficos e humanitários, imagine colocar 100 mil cientistas com dezenas de bilhões de dólares para descobrir curas de doenças, formas de gerar energia limpa, formas de potencializar o uso eficiente das coisas, etc, etc. Com os avanços nas pesquisas e desenvolvimentos, os EUA resolveram que usariam uma eventual arma nuclear contra a Alemanha. Entretanto, no final de 1943, Churchill convenceu os americanos que usar uma arma nuclear contra a Alemanha traria profundas conseqüências negativas no pós-guerra para toda Europa, o que fez que os Americanos decidissem utilizar a arma contra o Japão. Diversas cidades japonesas faziam parte de uma lista de possíveis cidades a ser bombardeadas (inclusive a antiga capital imperial Kyoto que se não fosse pela intervenção de um general, que não me lembro o nome, seria bombardeada. Este general disse que se os EUA destruíssem um dos símbolos máximos do Japão, haveria grandes dificuldades de fazer o Japão um aliado no pós-guerra. E sim Kyoto é uma cidade de uma beleza incrível, uma das cidades a se conhecer pelo menos uma vez, assim como Paris, Roma).
Por fim, os americanos decidiram utilizar a bomba atômica sobre as cidades de Hiroshima, Kokura ou Nagasaki ( a cidade de Nagasaki era o segundo alvo e apenas foi bombardeada, pois as condições metrológicas de Kokura não estavam boas no dia 09 de agosto, como o destino pode ser mudado em pequenos detalhes, outro aspecto para reflexões profundas). É importante ressaltar que essas cidades não sofreram air raids (ataques aéreos) durante a guerra, com o objetivo único e exclusivo de se poder medir o real impacto de um dispositivo nuclear. Outro aspecto importante, é que diversos cientistas se posicionaram anteriormente ao bombardeio de que o lançamento das bombas deveria ser previamente avisado ao Japão, e fosse feito em áreas sem grande concentração populacional, pois se o objetivo fosse apenas demonstrar o poder destrutivo desse novo armamento, isso poderia ser feito sem levar tanta dor e sofrimento aos japoneses, mas o exército americano foi irredutível nesse ponto.
Sendo assim, as bombas nucleares foram um ato de assassinato coletivo perpetrado pelos americanos? A resposta não é tão simples. O Japão estava derrotado, mas os americanos não acreditavam na rendição, tendo em vista a ferocidade com que os japoneses lutavam. Basta lembrarmo-nos dos Kamikazes (“Vento Divino”, aliás, essa expressão surgiu no século XIV quando 300.000 mil mongóis tentaram invadir o Japão e ventos fortíssimos causaram o naufrágio de centenas de navios, ocasionando, segundo algumas fontes históricas, o afogamento de quase 70.000 mil pessoas, o que poderia ser considerado o maior desastre marinho da história). Havia uma percepção dos americanos de que se o Japão tivesse que ser invadido, e havia planos para isso ser feito ao final de 1945, o custo em vidas de soldados americanos seria muito alto, haja vista que havia no Japão até uma campanha de morte de todos os japoneses com honra na defesa da terra sagrada do Japão. Assim, o uso da arma seria justificado para obrigar uma rendição incondicional do Japão. A tese faz sentido, mas na primeira bomba lançada em Hiroshima, os EUA poderiam ter poupado dezenas de milhares de vidas se fizessem o bombardeio numa área não tão povoada.
Se a primeira bomba lançada em Hiroshima abre espaço para dúvida, a segunda bomba em Nagasaki, em minha opinião, foi simplesmente um ato de barbárie e assassinato coletivo, num grande crime de guerra, comparável com algumas atrocidades cometidas pelos nazistas. O poder da bomba já era conhecido, bem como os seus efeitos nefastos (excetuando-se o da radiação), a União Soviética tinha acabado de declarar guerra ao Japão, era claro que o Japão se renderia, pois a única esperança japonesa em continuar a guerra era uma intermediação neutra da União Soviética no conflito, o que foi por terra quando Stalin resolveu declarar guerra ao Império Japonês. Entretanto, mesmo assim a segunda bomba foi lançada, no que para mim foi um ato de covardia contra a espécie humana.
Nagasaki destruída. Eu estive nesse local que é perto do ground zero.
Sim, Nagasaki, assim como Hiroshima, é uma cidade linda. Em 2012, se não me engano, Nagasaki foi eleita como uma das três cidades com melhor vista noturna de todo o mundo. Pude comprovar, num passeio em um cable car, onde pude ver a cidade de noite. Muito bonita (a foto não é minha, retirada da intenet).
Parque da Paz em Nagasaki.
Memorial para as vítimas da bomba em Nagasaki. Foi uma sensação bem intensa visitar esse memorial. Senti o mesmo quando estive em Auschiwitz na Polônia (maior campo de concentração nazista) e nos Kiling Fields e Prisão S21 em Phnom Penh no Camboja (ainda vou escrever sobre este espetacular país).
Memorial as vítimas em Hiroshima no parque da Paz.
Soulsurfer era guerra. Sim, era guerra. Os japoneses cometeram também muitas atrocidades, principalmente na ocupação da China. Há dois filmes espetaculares que tratam da ocupação japonesa, um é recente e outro mais antigo: “Flores do Oriente”, o filme é muito bom mesmo, e o outro é “Império do Sol”, esse é um clássico (não lembrava que era o Christian Baile bem novinho). Os crimes cometidos pelos japoneses na China ainda são motivos de muito atrito diplomático entre os dois países. Portanto, era guerra, com atrocidades cometidas de ambos os lados, talvez mais ainda do lado japonês. Entretanto, isso não justifica o uso de uma arma tão destruidora em populações civis. A humanidade foi ferida nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, e o mundo nunca mais seria o mesmo.
Ótimo filme. Foca principalmente na questão da agressão sexual dos japoneses em relação às mulheres chinesas. Esse é um tema muito sensível ainda na relação entre os dois países. Os Japoneses cometeram crimes semelhantes em outros países asiáticos ocupados como as Filipinas.
Esse filme de 1987 do Spilberg é um clássico. Filme obrigatório para quem gosta de cinema.
Mesmo após ter recebido duas bombas atômicas em seu solo, o povo japonês se reergueu e veio a se tornar uma das maiores economias do mundo, proporcionando uma vida materialmente muito confortável para a esmagadora maioria do seu povo. É um país sensacional e um povo admirável.
É isso, amigos. Próximos posts volto a falar sobre investimentos. Tenho muitos temas para abordar como filtros para escolha de FII, minha seleção de FII, minha carteira de FII, artigos sobre REITs, discutir se o valor patrimonial realmente importa, quero falar também sobre o múltiplo P/L, discutir com um pouco mais de reflexão a máxima “a cotação segue os lucros no médio/longo prazo”, os três fatores de risco de Fama e French, pretendo ainda abordar alguns temas relacionados com ética na economia.
Essa música é lindíssima, apesar de ser triste.
Grande Abraço a todos!
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Eu tenho bastante afinidade com a cultura oriental. Ainda vou realizar uma viagem para o Japão. É um dos meus sonhos.
ResponderExcluirConheceu algum puteiro por lá?
Um abraço!
Troll, viajei com a sempre alegre e jovial senhorita Soulsurfer:)
ExcluirNão me interesso por esses locais de perdição como o nobre colega.
Abraço!
Colega anônimo, sem ofensas gratuitas, beleza?
ExcluirAbraço!
Estive em 1997, que país sensacional, educação exemplar.
ResponderExcluirÉ espetacular mesmo:)
ExcluirO mais legal é que os preços que você pegou em 1997 não devem ser muito diferentes dos preços que eu peguei em 2014.
Será que teremos inflação de 1,5% no Brasil durante alguns anos alguma vez no nosso período de vida?
Abraço!
Olá soulsurfer,
ResponderExcluirMuito bom o seu post.
É impressão ou você sabe falar japonês?
Eu tinha uma pequena relação de países que sonhava em conhecer, o único que ficou em aberto é o Japão. É muito longe.
Você foi para lá via Los Angeles ou Emirados Árabes?
Ahh se o Brasil fosse como o Japão!
Abraço
Dae amigo!
ExcluirNão não, quem dera (se bem que o japonês não é tão impossível de você aprender para ter conversações simples, e se não quiser falar 100% correto, muito diferente do Chinês que é muito, mas muito mais difícil)! Eu gosto de aprender algumas frases para ser educado com o povo que visito. Quase todos admiram o esforço, é como um estrangeiro tentar falar português com a gente. Uma das coisas que não gosto muito de falantes nativos da língua inglesa é como todos tem o Inglês como a língua da universal de intermediação, eles pensam que todos tem a obrigação de falar inglês, e às vezes são um pouco grosseiros com isso. Sempre vejo isso, principalmente nas minhas viagens a Ásia.
Fui via Emirados, por Abu Dhabi, paguei apenas U$ 1.000,00 dólares a passagem, um dos motivos que me fez ir ao Japão, aliás consegui não gastar tanto, tendo em vista que o Japão é caro, pois não me importo em fazer viagens mochileiras mais baratas.
Não precisamos ser como o Japão, pois temos a nossa própria história, nossa cultura, etc, mas que poderíamos aprender muitas coisas boas com o Japão, isso não tenho a menor dúvida.
Ah, vi o seu plano de emigração. Bem interessante, desejo sorte a você. A renda passiva de U$ 5.000,00 é para você não trabalhar lá ou apenas para te dar uma maior segurança? Já pensou em aplicar no exterior em ativos que te gerem fluxo de caixa em dólares?
Abraço!
Já pensei sim, o meu problema é não saber falar inglês.
ExcluirAcho que depois que conseguir romper essa barreira, as coisas irão andar um pouco mais rápido.
Abraço
Isso é verdade. Em pouco tempo você já estará se virando em Inglês. Falar fluente toma mais tempo mesmo, mas se você for morar lá com certeza consegue.
ExcluirAbraço!
Caraca, foi surfar bem longe desta vez. Parabéns pelas fotos!
ResponderExcluirValeu UB!
ExcluirOlha que tem onda por lá hehehe
Passei numa cidadezinha bem pequena que tinha umas ondas, mas tava muito pequeno e frio e falei, ah deixa para lá...hehehe
Curti os seus posts sobre o IR, me ajudou bastante. A parte sacal é ficar declarando o CNPJ das fontes pagadoras. E a mais sacal ainda é declarar os JCP creditados e não pagos, tanto nos rendimentos, como na relação de bens e direito. Enfim, sem o seu post eu ia fazer e nem me dar conta desse detalhe.
Abraço!
A comida japonesa lá é parecida com a daqui?
ExcluirAh, legal, que bom que os posts estão ajudando. Tem muita coisa sacal mesmo, tem hora que eu fico com preguiça e não faço umas coisas que dizem ser necessárias, tipo colocar o CNPJ das empresas quando for declaras as ações que estão como bem, tô colocando só o cnpj da corretora mesmo há anos, mas mesmo assim instruí lá no post a colocar o cnpj da empresa mesmo, e adicionalmente o da corretora.
Olha, eu gostei da comida lá.
ExcluirBom,se tem algo que o Brasil pode dizer que é o melhor do mundo é a comida. Até a comida japonesa daqui é melhor do que a de lá. Muita fartura existe no Brasil. Gosta de comida japonesa? Eu gosto muito. Entretanto, sushi lá é a exceção, não é o que eles comem no dia a dia não.
Colegas meus que foram à itália dizem que a pizza brasileira é melhor, imaginei que com a comida japonesa seria assim também, rs. Mas é porque já estamos acostumados com os condimentos. Aqui em BH já estão colocando chedar nos uramakis, rs.
ExcluirSim, amo comida japonesa, tenho vontade de fazer curso se sushi-man, para comer em casa, acho caro demais na rua, rs
Pô UB, queixo chedar nos uramaki? Aí você mata do coração um japonês tradicionalista! hehehehe
ExcluirTambém quero fazer um mini-curso, pois realmente é caro. Mas, eu gosto, e de vez em quando como nuns festivais de japonês, bah muito bom!
Excelente o seu post Soulsurfer!!
ResponderExcluirCada vez me impressiono mais contigo. Espero que tenha mais posts nessa linha, este foi excelente!!
Eu também sou fascinado sobre viagens. Uma das minhas metas é trabalhar para viajar. O enriquecimento pessoal e de horizontes é ímpar quando viajamos, e entramos em contato com culturas distintas das nossas. O pessoal da blogosfera fala muito em consumismo (alguns membros), mas o que mais almejo é conhecer muitos países do mundo. Gostaria de ter renda passiva suficiente para poder só viajar, por um bom tempo, sem consumir patrimônio. Até agora só conheço um pouco da América do Sul e vários países da Europa. Falando em viagens, hoje comprei as passagens para ir para Austrália. Este país é o número 1 da minha lista de países que eu ainda quero conhecer. Aproveitei um evento acadêmico que irá acontecer por lá e ficarei uns 13 dias além do fim do mesmo para viajar por lá.
Sobre o que me respondeu nos comentários do último post, posso te dar uma ajuda com temas ecológicos e biológicos sim. É minha expertise.
Grande abraço e parabéns pelo excelente, e inspirador, post e pela viagem!!
Green_future
Dae Green Future!
ExcluirPô, Austrália? Não precisa de um assessor não para esse encontro acadêmico? hehe
Não conheço, mas eu gostaria de ficar uns seis meses lá, e fazer o big loop (contornar de carro, passando pelo outback, toda Austrália). Austrália deve ser uma Califórnia. Se eu for morar no exterior, quero morar num lugar com sol, onda, povo tranquilo e de primeiro mundo! hehe
Olha, eu vou escrever sobre isso ainda. Depois de ter me consolidado profissionalmente, minha vida não mudou tanto. Se hoje em dia eu tivesse uma renda de 200 mil reais por mês, eu não creio que mudaria tanto também.
Para mim o dinheiro tem três finalidades (quero escrever sobre isso), como ensinado pelo meu pai. Eu não tenho qualquer ambição de ter um iate, uma ferrari, uma cobertura de 10 milhões, na verdade eu não dou qualquer valor a isso.
As coisas que eu dou valor são: a minha liberdade intelectual e de movimento (e a independência financeira se encaixa nisso tudo), aos meus familiares, a tentar construir interações com a minha comunidade de forma mais saudável possível, a possuir bons amigos e a tentar fazer o bem.
Vai viver no mato! hehehe. Eu também gosto de conforto, mas tudo existe um limite. Num apartamento bacana de 2/3 quartos já há conforto suficiente para uma família viver uma boa vida, não há necessidade de uma casa com 10 quartos.
Você que entende de biologia, sabe que tudo é um equilíbrio dinâmico. Tudo que cresce demais é considerado uma praga, ou um câncer. Portanto, temos que ter cuidado para não inocularmos o "vírus" da insatisfação permanente com aquilo que temos, e sempre querer mais e mais, pois esse é o caminho para uma vida não tão satisfeita.
Vou querer ajuda sim, pode deixar que eu peço!
Abraço!
Soulsurfer, que bom q esta de volta! E que surpresa agradável esse post! Pretendo fazer um "mochilao" para o Japao com meu primo no próximo ano. Vc pode nos dar algumas dicas ou sugestões de leitura para ajudar a montar um roteiro bem legal? Ansioso pelos próximos posts de viagens e FIIs. Abs.
ResponderExcluirObrigado, amigo!
ExcluirClaro, se tem uma coisa que eu gosto é dar dicas de viagem. Eu sou relativamente bom em montar roteiros. Eu conheci a minha mulher num mochilão que eu fiz pela América Central para surfar, e ela também tava lá mochilando, e agora ela deixa os roteiros tudo comigo e só quer aproveitar! bah! hehehe
Como sugestão, eu sugiro para você se adaptar com os nomes, o site mochileiros. Depois, pode comprar o guia do Lonely Planet sobre o Japão. Dependendo do número de dias, se monta um roteiro (mas Kyoto tem que estar obrigatoriamente, pois é uma cidade diferente).
Abraço!
Bela postagem.
ResponderExcluirRealmente é um povo invejável que mantém a compostura mesmo diante das maiores adversidades.
Abraços
Obrigado, Apoupança!
ExcluirSim, essa característica do japonês é impressionante. Entretanto, tem um downside aí, eu nunca vi um povo ser tão atraído por uma fila. Às vezes tinha uns 10 restaurantes um do lado do outro, os outros 9 tranquilos, e 1 com uma fila gigantesca, vendendo as mesmas coisas pelos mesmos preços. Eu acho que eles observam uma fila, e já tem o instinto de entrar nela, coisa de louco! hehe
Abraço!
Muito legal o post, soulsurfer!!! Japonês está na minha lista de idiomas para aprender, assim como Japão para visitar!! hehehe
ResponderExcluirObrigado pelas aulas de história! hehehe
[]s!
Valeu Di Marcinho!
ExcluirSabe que me empolguei um pouco para aprender também? Conheci dois garotos de 20 anos que foram para o Japão terminar os estudos em ciência da computação lá. Eles falavam razoavelmente o idioma, e me disseram que não era tão difícil. Para falar fluente, sim dificílimo, para se comunicar não tanto.
Eu quero melhorar o meu francês, começar russo, voltar com o Alemão e conhecer uma língua do oriente. Pensava no Chinês, mas ele é muito mais difícil.
Aula nada, é que foi bem impactante visitar Hiroshima, Nagasaki e ver as Sakura, eu vi um link nisso tudo, e resolvi escrever a respeito.
Rapaz, estou ainda para ler toda a sua série sobre opção, venda coberta, mas estou pensando se quero realmente entender sobre isso, acho que vou ficar no meu fluxo de caixa de FII, e nas minhas valuation de comprado mesmo! heheh
E esse atrito seu com o colega Troll? Pô, até entrevista você deu lá no site dele, amigos, ambos inteligentes, não tem motivo né.
Abraço!
To focando forte no Alemão por enqto. Qdo eu me sentir melhor, pularei pro Japonês, apesar de ter vontade de aprender Russo tb! rsrsrs
ExcluirEssas operações podem ser até ser consideradas especulativas, mas é interessante conhecer os instrumentos derivativos, pois eles tornam as operações mais seguras. Lembre-se de Buffett: 1a regra é não perder dinheiro.... hehehe
O Troll tem dessas, deixa ele..... mas meu objetivo principal do blog foi sempre criticar coisas que eu lia e considerava erradas. Agora q venho estudando mais sobre o assunto, consigo perceber q em alguns pontos eu estava realmente correto, enqto q em outros nem tanto rsrsrsrs
[]s!
Sim, claro que é. Conhecimento apenas agrega, faz que a gente tenha mais consciência do que ocorre. Apenas brinquei, pois estou percebendo que está gostando de fazer essas operações.
ExcluirClaro, eu acho isso fundamental. Só há evolução no campo das ideias quando criticamos e sofremos críticas, desde que argumentadas e ponderadas. Eu gosto muito do debate. Infelizmente, alguns às vezes não pensam assim, e tomam certas coisas como verdades inquestionáveis. Bah, o Troll tem o jeitão dele, mas é gente boa.
Abraço!
Belíssimo texto, surfer!
ResponderExcluirConcordo em tudo sobre o budismo, conhece bem os conceitos e ideias. Me dou muito bem com essa forma de pensar, agir e ver o mundo.
Japão não tem prioridade na minha lista de viagem, mas assumo que seria incrível viver lá por um tempo, por tudo que você falou no texto.
Busco independência financeira justamente para fazer isso, viajar pelo mundo, absorvendo conhecimento de todos os tipos. É meu objetivo de vida. Parabéns por essa conquista e bem-vindo de volta!
Namastê!
http://poetainvestidor.blogspot.com.br/
Valeu poeta!
ExcluirUma das coisas interessantes de viajar, além de ver paisagens incríveis, é você conhecer o outro. Ver que há diferentes formas de se viver, de se pensar, e que são pessoas como você. Logo, há vida, e aparentemente feliz, fora dos nossos padrões de comportamento, social e até mesmo intelectual. Perceber isso, teve uma grande impacto na minha forma de ver o mundo, meu trabalho, e minhas relações com outras pessoas. Fez eu ficar mais tranquilo com as diferenças, e aceitar mais algumas intempéries da vida.
Outra coisa interessante, é que quando você faz uma viagem mais longa, você sai da sua rotina, e entrar num mundo completamente diferente, de conhecer pessoas novas, lugares novos, todo dia. Por mais que nossa rotina seja aprazível, e a minha é boa, nós comemos geralmente nos mesmos lugares, relacionamos com as mesmas pessoas, etc. Quebrar essa lógica de tempos em tempos faz muito bem, pelo menos para mim.
Sim, sou muito agradecido por tudo que tenho na vida. Tenho méritos nisso, é claro (poderia ter gastado, ao invés de ter economizado), mas muitas pessoas tem mérito nisso tudo, como o meu pai e minha mãe.
Enfim, é isso.
Abraço!
Excelente texto, SoulSurfer.
ResponderExcluirPovo dos mais admiráveis ao lado dos alemães, em minha opinião.
Cultura, história, respeito, trabalho, tradição...
Todos que lá vão, retornam muito mais encantados que imaginam que voltariam.
E como o alemão possuem o melhor sistema de saúde pública do mundo, apesar da grande parcela de longevos.
Além de todos esses aspectos muito bem ressaltados no texto você chegou a ver a paixão dos japoneses pelas artes marciais e a história por trás dos samurais? Histórias como o rígido código samurai, chamado bushido, que deixou um legado de honra no coração de todos os japoneses mesmo nos tempos de hoje.
Forte abraço, seja bem vindo, seus posts estavam fazendo falta!
Olá guardião! Tempinho que não converso contigo.
ExcluirOlha, eu tenho ascendência alemã. então está na família. Entretanto, não podemos esquecer que a Alemanha foi responsável por talvez um dos maiores crimes já cometidos contra a humanidade. Creio que todos os povos tem os seus acertos e erros.
Mas no mais, é verdadeiro que o povo alemão é muito direito e trabalhador, minha avó que o diga, comerciante mulher na década de 40 no interior do país, não é para qualquer uma não viu.
Isso é verdade. Não sei sobre os sistemas de saúde deles, mas a quantidade de idosos na rua é muito grande. E falo de gente não com 70 anos, mas com 90/95 anos. Olha, eu acho que isso se deve muito a alimentação, ao fato deles não praticarem uma vida que não é regrada em excessos (eu sempre ouvi que japonês não consumia, por isso a economia não deslanchava, olha eu vi todo mundo consumindo, mas com moderação) e principalmente ao fato que o idoso, ao contrário de muitas culturas ocidentais (e o Brasil é pródigo nisso), ser muito respeitado e ter um papel efetivo na sociedade. Creio que isso é um estímulo a mais para se viver quando já se é idoso.
Olha, quase vi uma luta de sumô, que tem profundas relações com o xintoísmo. Sobre os samurais eu não vi muita coisa, mas é patente que faz parte da história deles. Exatamente, bushido, sabe bastante sobre o Japão hein rapaz?
Eu não sei muito a respeito, li um pouco sobre a história japonesa, e os shoguns, samurais, mas a história deles é um pouco complexa, não chega a ser a história da Índia (esse sim é complexo em tudo), mas tem muita coisa e peguei apenas superficialmente.
Obrigado, amigo!
obs: e ai vamos realizar esse lucrinho com ações nesse movimento de alta meio doido? hehehe
abraço!
Acho muito interessante a história japonesa.
ExcluirRiquíssima, antiga e é bem interessante porque através dela vemos como o comportamento deste povo foi moldado.
Sobre realização de lucro, acho que nem vou falar mais muita coisa, pois o último post que fiz foi sobre isso e gerou um debate caloroso! Mas foi engrandecedor, isso que importa!
Pois é, eu vi.
ExcluirO pessoal fica "inflamado", é interessante!
Eu vou vender um pouco de elétricas e de BBAS3.
Abraço!
Fantástico texto.
ResponderExcluirParabéns!
Obrigado, amigo!
ExcluirSoulsurfer, esse post ficou tão bom quanto aqueles sobre investimento. Grande abraço.
ResponderExcluirObrigado, colega!
ResponderExcluirAbraço
Olá SoulSurfer, Quanto a sua pergunta sobre o corretor de seguros, a SUSEP aprovou recentemente uma resolução que fará com que você não precise mais de corretor para comprar alguns tipos de seguros. Você comprará diretamente por um representante da seguradora (como se fossem agencias).
ResponderExcluirA seguradora deixa de embutir a % de comissão do corretor no prémio, logo o preço do seguro irá diminuir (bom para o cliente), a seguradora deixa de ter custo operacional (bom para a seguradora), já que parte da operação será de responsabilidade dessa agencia, e essa agencia poderá até mesmo ganhar margem pró-labore (bom para a agencia). =)
Acredito que no futuro, o mercado de seguros irá funcionar como na Europa. Todos ganharão, menos os corretores, que irão perder ...
Segue resolução...caso tenha interesse em ler isso rs....
http://www2.susep.gov.br/bibliotecaweb/docOriginal.aspx?tipo=1&codigo=31579
Abraço.
Vou olhar com mais calma, pois não entendo nada, nem sabia da obrigatoriedade dos corretores.
ExcluirSe é isso que você está dizendo, é uma ótima notícia, geralmente sou contra intermediários compulsórios, principalmente para fazer algo tão singelo como comprar um seguro.
Obrigado pelas informações detalhadas, isso é um dos motivos que acho legal a troca de ideia aqui entre os blogs.
Cair de R$ 20,00 para R$6,00, em poucos dias é uma pancada hein?
Abraço!
Admirado!
ResponderExcluirGostei muto da informação que você viaja com a senhora soulsurfer! Parabéns.
Eu fiquei muito tempo construindo tudo zero, estou próximo dos 30 e agora que consegui dar uma respirada financeiramente, pretendo começar a viajar e quero fazer uma Surftrip, mas no meu caso vou levar minha senhora e minha filha.
Ganhou um leitor assíduo do seu blog! Parabéns conteúdo de excelente qualidade!
Obrigado, colega!
ExcluirVi também que há outro surfista, o Haule. Vamos fazer a turma dos surfistas investidores! hehehe
É uma viajante compulsiva a Sra.Soulsurfer, quando a conheci ela já tinha viajado diversos países como mochileira e tudo isso sozinha (difícil achar uma mulher brasileira que coloca as caras assim, pega uma mochila e vai viajar).
Tem filha? Parabéns amigo! Começo a pensar nessa possibilidade também, afinal filhos são filhos, e ao lembrar do sorriso de satisfação do meu pai e mãe quando me viram formar na faculdade, percebi que deve ter algo muito especial em ter um filho.
Bora, deixamos as mulheres na areia, e vamos para o surf! Pensa em lugares com águas quentes, pois botar long john (e Peru pode ser gelado) todo dia nas férias é dureza! hehe
Abraço!
Excelente o post. Obrigado pelo relato e pela aula. Abraços.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras, amigo.
ExcluirGostei do seu Nick. Quando li "O ócio criativo" gostei bastante!
Abraço!
Gostei tanto do seu post que resolvi compartilhar com os meus amigos que queiram me visitar na Terra do Sol Nascente
ResponderExcluirObrigado, Cristina!
ExcluirOnde você mora no Japão?
Apenas uma curiosidade, você se interessa por finanças ou descobriu o blog pelo post do Japão?
Abraço!
Olá, moro na província de Nagano. . Finanças?? só domésticas. rsrs
Excluircheguei ao seu blog pelo post do Japão. minha área é da educação. Amei o texto.
Não consegui conhecer a região de Nagano, mas fui em Takayama, Kanazawa e em duas cidades muito pequenas chamadas Tsumago e a outra Magone (há uma trilha de algumas horas entre elas, muito bacana).
ExcluirFinanças domésticas? Imprescindível, ainda mais no Japão que é tudo takai desu não?
Legal, geralmente o pessoal vem aqui por causa das finanças, saber que alguém veio pelo post do Japão, me anima a escrever mais sobre viagem. Próximos dias vou escrever sobre a América Central, apareça e conte aos amigos! ehhe
Abraço
Gosto da cultura japonesa mas não muito da culinária. rsrs Sou mais fã da culinária mediterrânea. Talvez por causa de minha descendência.
ResponderExcluirO Japão tem uma estética artistíca com algo em comum: a delicadeza. Origami, Bonsai, Ikebana, A cerimonia do chá...
Mas tem outra mazela (você citou uma no post) também ligada a discriminação: Procure na net a palavra "burakumin". É interessante conhecer a raiz social. Tomei conhecimento por um documentário produzido por João Moreira Salles que foi ao ar em 1986 pela falecida TV Manchete. O narrador era o falecido José Wilker. Tem no youtube (em 3 partes), acabei de ver lá. Embora a qualidade seja ruim (imagem), vale a pena ver. Na época fiquei impressionado com a qualidade do documentário. Vi algo, na época, que era novo para mim: Uma narrativa que era permeada, por vezes, com uma estética lírica. E pelo fato de ter mostrado também os "dois lados da moeda".
Eu adoro culinária japonesa, é o que mais gosto!
ExcluirMeu pai adora culinária mediterrânea, foi por meio dela que ele deixou de comer carne vermelha e de aves.
É verdade, a cultura deles é de uma delicadeza que é difícil para nós brasileiros compreendermos, mas eu acho muito bonito.
Vi que a palavra "burakumin" (que não conhecia) está associado com preconceito social. Sim, isso pode ser forte lá no Japão, sim. Eles não são um povo tão aberto assim a heterogeneidade. Eu encontrei o documentário "Japão, uma viagem no Tempo", e vou assistir mais tarde.
Aliás, grato pela dica, um documentária dirigido pelo Salles sobre o Japão deve ser bem interessante.
Abraço!