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terça-feira, 3 de junho de 2014

REFLEXÃO - AS TRÊS FINALIDADES DO DINHEIRO

Postado por soulsurfer às 16:13 Marcadores: Dinheiro , Reflexões
 "Quando a acumulação de riqueza já não for mais de alta importância social, haverá grandes mudanças no código moral. Estaremos em condições de nos desfazer de muitos falsos princípios morais que nos acorrentam por duzentos anos, e pelos quais temos exaltado alguns dos mais repugnantes atributos humanos como se fossem as maiores virtudes. O amor ao dinheiro como posse- algo distinto do amor ao dinheiro como meio para os prazeres e exigências da vida - será reconhecido pelo que é, uma morbidez bastante repulsiva, uma dessas propensões semicriminosas e semipatológicas que se conduzem com um arrepio para os especialistas em doenças mentais" John Maynard Keynes (1930)

"O pagamento em dinheiro tornou-se o único vínculo entre os homens" Thomas Carlye (1839)

"Quem liga para reputação se consegue agarrar o seu dinheiro?" Horácio (século I D.C.)

"A que não obrigas o coração, ó execranda fome de ouro (auri sacra fames)?" Virgílio (século I A.C.


"Quanto à riqueza, não há limite claramente definido. Pois aqueles hoje que dispõem das maiores fortunas entre nós possuem também o dobro da voracidade dos demais, e quem poderá satisfazer a todos?" Sólon (século VI A.C.)


                   Olá pessoal! As coisas estão um pouco corridas. Muitas idéias de investimento para analisar tudo ao mesmo tempo, e calhou de tudo concentrar em pouco menos de 10 dias, bem antes da data de uma cirurgia marcada. Sábado foi dia de adrenalina, e hoje também. Para dar uma relaxada, e uma pausa nesses estudos, resolvi escrever um artigo para o blog. O tema foi inspirado num post que li no excelente blog valores reais (http://www.valoresreais.com/2014/06/02/nunca-desperdice-oportunidade-de-fazer-o-bem-alguem-nunca/).

                Primeiramente, é bom deixar claro, vai que minha Mãe algum dia leia essa Blog e fique com ciúmes, que falo bastante do meu pai, pois é ele que mais gosta de finanças/economia. Porém, devo muito mesmo da minha formação à minha Mãe, mulher extremamente batalhadora que sempre me ensinou valores corretos como sempre fazer o bem e tratar todos, independente se é o presidente da Coca-Cola ou um mendigo pedindo alguma ajuda, de forma respeitosa, não prejudicar os outros, ir atrás dos sonhos, não se contentar com uma vida que não seja plena, entre tantas outras coisas boas que minha Mãe me passou.  Aliás, eu peguei o “vírus” de viajante muito por causa dela, que sempre está viajando e quando mais moça queria ser aeromoça para poder viajar o mundo.

                Feito esse pequeno adendo, interessante para uns, talvez desinteressantes para outros, posso começar a tratar do tema do artigo de hoje. Afinal, meu querido leitor pode estar pensando, o dinheiro tem alguma função para além de comprar coisas, de nos transformar em consumidores? Eu acho que sim, e essa função comumente associada ao dinheiro para mim é a mais vulgar entre as finalidades do "vil metal".

                O meu pai constantemente falava para mim, mesmo quando eu era uma criança/adolescente, que o dinheiro possuía três funções em ordem de nobreza ascendente: a) permitir a sobrevivência, e evitar que alguém possa cometer atos danosos a outras pessoas; b) a busca do conhecimento desinteressado e c) ajudar àqueles que realmente necessitam de ajuda. Vamos falar  sobre cada um deles.


SOBREVIVÊNCIA
               
                
             Essa é a relação principal, e quase sempre única,  que a esmagadora maioria da humanidade  possui com o dinheiro: a necessidade de possuí-lo para sobreviver. Sobrevivência aqui pode ser entendida num contexto mais amplo, não necessariamente apenas ligada às necessidades fisiológicas do nosso corpo. Logo, as pessoas precisam de dinheiro para poder ter um teto, para poder ter, em muitos casos, acesso a uma boa educação, à saúde, a bens de consumo que tornam a nossa vida mais confortável, etc.

                Metade da população humana vive com menos de dois dólares ao dia e 20% da população com menos de um dólar (http://www.unric.org/html/portuguese/uninfo/material_pedagogico/Pobreza.pdf, artigo muito bacana sobre essas estatísticas). Esse é um dado que para mim deveria estar na primeira página de todos os jornais do mundo, e não sair da primeira página até que esses números caíssem absurdamente. Dezenas de milhares de crianças morrem diariamente por ausência ou insuficiência de acesso a tratamentos mínimo de saúde, de saneamento e muitas vezes por simples fome (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130618_verdade_fome_slogans_fn.shtml. Isso significa milhões de crianças por ano. Esse é um dado que deveria ser passado antes de todos os programas de televisão, e apenas terminar quando diminuíssemos drasticamente esses números absurdos.  Portanto, nós não discutimos as misérias humanas e as grandes injustiças desse planeta, e elas não estão na pauta dos nossos líderes, e das sociedades humanas mais desenvolvidas, infelizmente.  Porém, esse é um papo para outro artigo.  O que quis destacar com esses tristes dados sobre nossa família humana, é que para a esmagadora maioria dos homens o dinheiro está ligado a uma questão de vida ou morte, de sobrevivência física do corpo. Se considerarmos uma definição mais ampla para sobrevivência, então eu não tenho dúvidas de que mais de 99% da humanidade possui uma relação estritamente de sobrevivência com o dinheiro. Por isso, aqui apenas divago sem ter a certeza se estou correto, talvez a esmagadora maioria das pessoas acredite que a única utilidade do dinheiro esteja no consumo, e em casos, que estão na fronteira de alguma desordem psíquica, no consumo desenfreado.

                Colegas, é claro que essa é uma parcela fundamental da utilidade do dinheiro nas sociedades modernas: permitir a nossa sobrevivência e acesso a bens mínimos de consumo. Não há qualquer mal nisso, e meu pai nunca disse isso, o que ele sempre chamou minha atenção é que havia outros dois objetivos a ser alcançado com o dinheiro.

 Trabalhadores em Serra Pelada. E pensar que uma parte significativa da humanidade ainda tem que se sujeitar a trabalhos como esse para sobreviver.
Algum campo de refugiados em algum lugar esquecido do mundo. Sempre admiro a frase do Patch Adams (já botei a entrevista monumental que ele deu no Roda Viva) que se orgulhava da Mãe dele ter criado ele e o irmão como Homens que sentem prazer de ir a campos de refugiados fazer o bem. Boa Patch! UNHCR - United Nations High Comossioner for Refugees. Acho que gostaria e muito de trabalhar nessa agência da ONU.


A BUSCA DESINTERESSADA DO CONHECIMENTO

               
Soul, todo mundo que estuda, faz faculdade, MBA, etc, não está em busca de conhecimento? Sim, mas essa busca não costuma ser desinteressada, ela costuma ter como foco principal, e muitas vezes único, a obtenção de dinheiro para sobreviver.  Mas, por qual motivo a busca do conhecimento deve ser desinteressada? Aqui a resposta será muito pessoal, e pode haver pessoas que simplesmente não concordam, mas creio que apenas a busca desinteressada pelo conhecimento pode nos permitir alcançar verdades mais profundas, bem como nos proporcionar prazeres que muitas vezes são muito superiores aos prazeres sensoriais. Como assim? Comecemos pelo deleite intelectual.

Minha mãe sempre me falava “Filho, não há nada melhor do que um prato de comida quando estamos com fome, uma cama arrumada quando estamos cansados, e uma privada limpinha quando queremos fazer o número 2”.  É difícil discordar. Quem já fez alguma trilha extenuante, como eu já fiz algumas, e depois de alguns dias comendo mal e dormindo desconfortável, chegar num lugar com um prato de comida, uma cama com lençol, e uma privada limpa, sabe que a sensação de prazer é imensa, maior  às vezes até do que o prazer proporcionado pela compra de um carro novo , o que apenas reforça  a ideia de como a satisfação está nas pequenas coisas da vida.

E o prazer sexual ? A toda evidência é sensacional e essencial para termos uma vida saudável. É tão importante que os indianos há milhares de anos atrás desenvolveram técnicas de como aumentar o prazer sexual (sim, é o Kama Sutra). Não há dúvidas que os prazeres sensoriais são prazerosos! Porém, há prazeres que apenas o nosso intelecto pode sentir, e eles costumam ser muito mais fortes e impactantes do que os prazeres sensoriais.

Alguém aqui pode conseguir imaginar o prazer que deve ter invadido o cérebro do Einstein quando ele teve os dois insight fundamentais para as duas teorias da relatividade? Eu não consigo nem imaginar o que ele pode ter sentido.  Para os leitores que não sabem quais foram os insights descrevo brevemente a seguir.  Para a teoria da relatividade especial (sim são duas teorias da relatividade, a primeira é restrita publicada em 1905, pois não incluía a gravidade, o que veio a se mostrar extremamente complexo de ser feito e demorou 10 anos para ficar pronta em 1915 e redundar na teoria geral da relatividade), Einstein se imaginou andando na mesma velocidade do que um raio de luz. O que acontece quando estamos na  mesma velocidade de algo? A impressão, se não tivermos outros referenciais, é que estaremos parados. Porém,  para as equações de Maxwell (um dos maiores físicos de todos os tempos,  o homem que unificou as teorias magnéticas e elétricas, e é por isso que falamos hoje em dia de força eletromagnética) funcionarem elas não admitem que a luz seja estacionária. Logo, se nós estivéssemos na mesma velocidade de um raio de luz, a luz não poderia estar "parada", pois senão todo o cabedal da física na época desmoronaria, e as equações de Maxwell cada vez mais explicavam com precisão inúmeros fenômenos.  Foi aí que o Jovem Einstein, um servidor público como eu, teve a brilhante ideia de que a velocidade da luz seria constante independente da velocidade dos objetos.  Esse conceito é extremamente esquisito, e simplesmente iria modificar a forma como a humanidade (pelo menos os cientistas que estão acostumados com o conceito) definiria tempo e espaço. Soulsurfer, estou me perdendo aqui, ajuda aí!   Imagine que você esteja dirigindo um carro a 50 km/h, e o carro de um amigo seu esteja parado. Quando você passar por ele, ele terá a impressão que você está a 50 km/h. Se ele começar a colocar o carro dele em movimento a 40 km/h atrás de você, ele não terá a impressão que você estará a 50 km/h, mas sim a 10 km/h (é uma simples subtração de vetores).  Isso é o nosso pensamento intuitivo. Einstein, contrariando até mesma a intuição básica humana,  disse que não importa se um objeto está parado,  ou a 300 mil Km/s (velocidade aproximada da LUZ), um raio de Luz sempre irá se afastar de qualquer objeto independente da velocidade relativa deste mesmo objeto a 300 mil Km/s. As implicações, que eu não vou discorrer mais por aqui, são profundas para o entendimento do universo.  Isso é tão extraordinário,  é tão difícil para mim imaginar como um homem pode ter tido um pensamento tão revolucionário e contra-intuitivo como esse, que a felicidade, o prazer que Einstein teve deve ter sido algo muito superior a qualquer prazer sensorial. E o segundo Insight? Bom,  o parágrafo está grande, e vou apenas dizer que teve a ver com ele entrando num elevador e imaginando o elevador caindo, numa outra ocasião falo mais a respeito.

Não precisamos ser geniais como Einstein para sentir o prazer intelectual. No primeiro capítulo do ótimo livro de outro sujeito genial “Elogio ao Ócio” do filósofo e matemático Bertrand Russel, o autor descreve uma cena bucólica de alguém comendo um abricó. Ao explicitar as características biológicas da fruta, a etimologia da palavra, e como esse conhecimento “sem utilidade prática” na verdade fazia que a experiência de comer um abricó fosse muito mais intensa. Quantos filmes, para dar um exemplo mais trivial, que percebo que a ausência de conhecimento torna a experiência frustrante, e a presença de conhecimento torna a experiência extremamente prazerosa. Um exemplo é o filme "Árvore da Vida" que para mim é simplesmente brilhante, pois eu vejo inúmeras referências científicas muito interessantes, e nem mesmo os críticos de cinema conseguiram notar todas elas, alguns apenas fazem menção ao Big Bang, mas aparece muito mais do que isso, até sobre a fase gigante vermelha do nosso sol o filme retrata, enfim é fantástico para mim, e a experiência fica bem mais agradável se a pessoa entende alguns conceitos de cosmologia e astronomia. Entretanto, percebo que para muitos outros foi um filme sem sentido.
 Nem Ronaldo, nem Neymar, esse aqui sim é o cara! James Clerk Maxwell uma das grandes mentes da ciência.
 Esse homem simplesmente mudou a noção de tempo e espaço, algo que é absolutamente intuitivo e quase natural para o homem. Além disso, ele foi, junto com Max Planck, o criador da física quântica (poucas pessoas sabem, mas Einstein ganhou o nobel de física por seu trabalho seminal em física quântica, não pela teoria da relatividade). Além do mais, era um filósofo, pensador e pacifista. Foi chamado para ser presidente de Israel quando o país foi criado, o que ele recusou. Para mim ele é, junto com Isaac Newton, um dos maiores cientistas de todos os tempos.
E você achando que o livro da década de 90 de Domenico de Masi era original (nenhuma crítica a obra, pelo contrário, pois gosto do livro "O Ócio Criativo")? Bertrand Russel já falava sobre isso na década de 40. Aliás, dos temas fundamentais para os humanos, não há nada que já não tenha sido discutido com profundidade por antigos pensadores. Daí a importância de lermos, há muitas perguntas que já foram respondidas há muito tempo.

Logo, se um ser humano consegue ter o privilégio de ter dinheiro para a sua sobrevivência, ele pode se aventurar na busca do conhecimento por verdades mais fundamentais, ou simplesmente saborear as experiências na realidade com mais “cor”, o que com certeza, pelo menos para mim, traz um prazer enorme. Esse é o meu maior objetivo com a minha Independência Financeira, a busca de conhecimento, e se puder ficar uns 40 dias num barco na Indonésia pegando ondas perfeitas e comendo sashimi todo dia, melhor né! J


AJUDA AO PRÓXIMO


Por fim, chegamos ao último objetivo do dinheiro.  A cabala,  grosso modo a parte mística do judaísmo, tem um conceito que acho lindíssimo: o conceito de Tsedaká. O que isso quer dizer (aviso que meus conhecimentos sobre o misticismo judaico são mínimos, apesar de já ter lido há uns 13 anos atrás os excepcionais livros do rabino Nilton Bonder)? Tsedaká é a possibilidade de fazermos transações justas com  os outros, e por via de consequência com o universo.  Quando situações onde possamos exercer a Tsedaká aparecem, os sábios costuma dizer que são verdadeiras bênçãos em nossas vidas.

É difícil definir esse termo, mas vou tentar resumi-lo com uma história minha quando eu tinha 16 anos e estava andando em direção ao dentista na minha cidade natal. Eu estava querendo ler o livro “O mundo de Sofia”, mas achava que o preço estava caro demais. Como não tinha encontrado o livro em nenhum sebo (sim eu gostava de sebos desde essa idade), eu estava decidido a comprar na livraria mesmo. Quando estava quase chegando ao dentista, reparei que havia uma pequena janela numa casa com alguns livros colocados a venda. E não é que o “Mundo de Sofia” estava lá? Eu vi que tinha uma placa dizendo que os livros iam ser vendidos para ajudar um lar de idosos. Perguntei quanto custava o livro. Uma Senhora me respondeu que por dois reais eu podia comprar. Nem acreditei na minha sorte. Mesmo em 1996, esse valor era muito baixo. Quando eu já tinha pagado e estava quase na esquina da rua, eu não sei, alguma coisa me disse para voltar. Eu voltei, e dei mais dez reais pelo livro (o que ainda faria que a aquisição fosse razoavelmente mais barata do que o livro na livraria). A senhora ficou tão feliz pelo meu ato gratuito de ser mais generoso, eu fiquei tão feliz com o que tinha feito, e provavelmente o universo ficou tão contente com a minha atitude, que anos mais tarde eu aprendi que tinha realizado uma Tsedaká. Eu tinha feito uma transação justa.

O exemplo é pequeno (e tenho certeza que os leitores tem histórias semelhantes, ou até mesmo de situações mais profundas), mas ele mostra a força desse conceito. Quando realizamos atos justos, de compaixão e caridade para quem necessita, os verdadeiros abençoados somos nós.  O prazer que sentimos ao poder ajudar os outros é às vezes muito maior do que a própria ajuda.  Logo, o dinheiro pode nos dar a oportunidade de realizarmos inúmeras transações justas, com uma enorme sensação de sentido e satisfação pessoal.

Ah, eu sabia! O Soulsurfer tem o germe do comunismo (hehehe)! Colegas, os biólogos evolucionistas há muito sabem que a esmagadora maioria das  espécies evoluiu e sobreviveu baseado na competição, mas também na cooperação e solidariedade.  A espécie humana não é diferente. Nós somos essa mistura de competição e individualismo com solidariedade e cooperação. Qualquer doutrina ideológica que tente atrofiar alguma dessas duas facetas (e creio que hoje estamos com prevalência forte do individualismo), apenas fará que o ser humano seja incompleto e infeliz. Logo, em minha opinião, e falando aqui na seara econômica, qualquer teoria que tente colocar em segundo plano a solidariedade, compaixão, está fadada a trazer menos satisfação para os humanos (pense numa teoria liberal extrema a La Nobel de economia Milton Friedman), aliás, não é o que vemos na nossa sociedade atual? Pessoas cada vezes mais insatisfeitas e depressivas, mesmo com consumos maiores. Por outro lado, qualquer teoria (pense em comunismo) que tente colocar em segundo plano a individualidade do ser humano, está fadada ao fracasso , como inúmeros exemplos históricos demonstram.

Portanto, a verdade como disse Buda geralmente está “no sagrado caminho do meio”. Quando temos a nossa sobrevivência, pelo menos do ponto de vista fisiológico, assegurada (e há pessoas maravilhosas que mesmo em situação de penúria ainda assim ajudam a outros humanos que possam estar em situação ainda mais desesperadora), o dinheiro pode servir para ajudar outras pessoas, para mitigar tanto sofrimento como as duas lamentáveis estatísticas que eu enumerei no começo do texto e repito aqui: a) metade da humanidade vive com menos de dois dólares por dia b) Dezenas de milhares de crianças morrem todos os dias, TODOS OS DIAS, por doenças tratáveis, por falta de acesso a saneamento básico e por fome.


 Um dos livros da trilogia do rabino Bonder (a cabala do dinheiro, a cabala da inveja e a cabala da comida). Eu li há muito tempo atrás, gostaria de reler agora com mais idade e maturidade.
Esse livro, que aliás é sensacional principalmente para adolescentes, -  Não dê mais um jogo para o seu filho de 15 anos, dê um livro como esse -, me fez pela primeira vez na vida sentir o prazer de realizar Tsedaká.

É isso aí colegas, as finalidades do dinheiro não são atingidas passo a passo (apesar de que quando as necessidades mínimas de um ser humano não são atendidas, fica difícil falar em busca de conhecimento desinteressado, afinal "ninguém filosofa de barriga vazia"). Elas podem ser alcançadas simultaneamente, o único passo necessário é abrirmos nossos olhos.


Trailer filme "Árvore da Vida". Alguns acham incompreensível, outros não gostam, eu acho um filme simplesmente fabuloso, nunca tinha visto nada parecido no cinema.


Grande abraço a todos!
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52 comentários :

  1. Guilherme3 de junho de 2014 às 17:00

    Fenomenal esse post, soul!

    Tenho certeza de que seus pensamentos financeiros - e "não financeiros" também - têm ajudado a milhares de leitores a terem uma vida melhor!

    Grande abç e grato pela citação do meu blog!

    Guilherme

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    1. soulsurfer3 de junho de 2014 às 19:09

      Olá, Guilherme!
      Um prazer a sua presença no blog. Saiba que há uns dois anos e meio atrás naveguei muito pelas suas postagem de finanças, suas resenhas de livros sensacionais (principalmente os estrangeiros que trazem muitas informações não presentes nos livros de investimentos nacionais). Percebo hoje que você amadureceu os seus posts, talvez fruto do seu próprio amadurecimento como pessoa.

      Obrigado pelas palavras, amigo!

      Abraço!

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    2. Guilherme6 de junho de 2014 às 03:51

      Grande soulsurfer, valeu!

      #tamojunto

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    3. Responder
  2. paris20223 de junho de 2014 às 18:28

    Brilhante mesmo. Um dia, ainda quero atingir uns 40% do seu amor pelo conhecimento. Mas, por enquanto, gostaria de uma indicação mais prática de algum(s) livro(s) mais ou menos introdutório(s) que foque esses conceitos econômicos aqui tão falados.

    Um abraço,

    Paris 2022

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    1. soulsurfer3 de junho de 2014 às 19:09

      Olá Paris!
      Claro, qual é o seu foco?

      Abraço!

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    2. Responder
  3. Uorrem Bife3 de junho de 2014 às 18:42

    Sô, porque vc faz em um dia de semana um post que só conseguirei ler no fim de semana, rs.
    Depois volto!

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    1. soulsurfer3 de junho de 2014 às 19:11

      Olá, UB!
      Ah, estava precisando dar uma relaxada, principalmente porque a semana está com muita adrenalina. E sábado vai ser fogo, e preciso me preparar muito.
      Volta hein, foge não! hehe

      Abraço!

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    2. Investidor Insano4 de junho de 2014 às 02:55

      Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Uorrem Bife4 de junho de 2014 às 04:38

      heh, agora estou entendendo, vc deve ser jogador da seleção brasileira, por isto esta adrenalina toda aí...

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    4. soulsurfer4 de junho de 2014 às 05:06

      ahahaha..
      Quem dera né amigo!

      Abraço!

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  4. Investidor Insano4 de junho de 2014 às 03:27

    Das três finalidades, a que me atinge com mais profundidade é a segunda, a qual você chamou de busca desinteressada pelo conhecimento.

    Eu sempre me senti um pouco deslocado dos métodos tradicionais de ensino e aprendizagem (apesar de ser um bom aluno no geral), e passei muito tempo para entender que o motivo era a sede insaciável por conhecimento "desinteressado". A maioria das pessoas a minha volta não consegue compreender o porque de eu querer dedicar tanto tempo em assuntos que de modo geral não tem um sentido claro, o que me leva a questionar que esse prazer não sensorial pode não ser para todos?
    Felizmente consegui ir moldando minha vida, para contribuir com essa minha paixão, pois atualmente como trabalho home office, consigo ter uma boa quantidade de tempo livre no meu dia para dedicar a os mais variados temas.

    Você conhece as filosofias do Jiddu Krishnamurti Soul? Algumas delas vão muito de encontro com esse prazer não sensorial do conhecimento. Ele fala de um tipo de conhecimento mais profundo, que vai além do conhecimento técnico.

    Deixarei um link para uma entrevista que ele fala sobre esse conhecimento:
    https://www.youtube.com/watch?v=jWxmOasN4vQ

    Abração

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    1. soulsurfer4 de junho de 2014 às 05:12

      Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. soulsurfer4 de junho de 2014 às 05:13

      Olá Investidor Insano!
      Sim, já tinha visto um vídeo dele (ele possui algumas passagens no documentário Zeitgeist Addendum). Entretanto, conheço pouco. Obrigado pela sugestão de vídeo, verei hoje ainda.

      Essa é uma pergunta interessante, se a busca do conhecimento realmente é algo para todos? Realmente, não sei. Porém, eu acho difícil, se as pessoas estiverem num ambiente propício, as pessoas não sentirem um tremendo bem-estar com o senso de realização de algo ou entendimento sobre algo. Porém, numa sociedade onde isso é pouco reconhecido ou valorizado, talvez seja mais difícil mesmo.

      Bacana, Investidor Insano, qual é o seu trabalho para poder trabalhar H.Office (se você quiser responder, é claro)?

      Abraço!

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    3. Investidor Insano5 de junho de 2014 às 07:22

      Olá Soul!

      Bem lembrado, o Krishnamurti aparece durante o Zetigeist.

      Eu sou desenvolvedor de aplicações para android e web. Considero a minha área, uma das mais flexíveis para se trabalhar, entretanto alguns que não consegue fugir do paradigma do bater cartão, discordam :p.

      Teria um email para contato soul?

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    4. soulsurfer5 de junho de 2014 às 07:57

      Olá, eu tenho apenas o meu e-mail pessoal, ainda não fiz um e-mail só para o blog.
      Você tem alguma forma de contato, posso mandar e-mail para você daí.

      Abraço!

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    5. Investidor Insano5 de junho de 2014 às 07:59

      Segue soul.
      investidorinsano@gmail.com!

      Abs

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    6. Responder
  5. Tarilonte4 de junho de 2014 às 06:58

    Olá Soul,

    Em suma, a riqueza nos dá liberdade para fazermos aquilo que gostamos de fazer. E essa é a ambição de todos: Liberdade.

    É claro que a finalidade do dinheiro é uma questão subjetiva, com exceção talvez da sobrevivência. Arrisco dizer que uma minoria sente um desejo de ajudar o próximo devido a um sentimento altruístico - não digo como crítica, e sim como uma constatação.

    Ao contrário, creio que a riqueza amplifica os desejos egoístas da maioria das pessoas, à medida que concede meios para sua realização. Novamente, não tenho nenhuma crítica ao egoísmo, visto que é parte importante de nossa construção psicológica.

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    1. soulsurfer4 de junho de 2014 às 07:49

      Olá Tarilonte!

      Claro, por isso fiz questão de deixar claro no texto que, como bem lembrado por você, tirando a sobrevivência, muito era dos ensinamentos do meu pai, e de como eu vejo o mundo atualmente. Apesar desse subjetivismo, como eu também tentei mostrar no texto, eu creio que há conceitos que podem se aplicar a todos os seres humanos.

      Claro, exatamente! O egoísmo, individualismo, em si não é mau, pelo contrário. O problema é quando ele atrofia outros sentimentos/posturas também importantes para uma vida individual e coletiva saudável.

      Grato pela boa participação!

      Abraço!

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    2. soulsurfer4 de junho de 2014 às 07:51

      Apenas complementando, sim, você tem razão sobre o acúmulo de riqueza, gerar um sentimento ainda maior de necessidade de mais riqueza, o que não faz muito sentido do ponto de vista utilitário. Entretanto, creio que esse comportamento de uma parte considerável das pessoas está muito relacionado como a sociedade hoje em dia vê o papel do dinheiro, do trabalho, do conhecimento e do afeto. Não entendo que seja algo perene ou necessariamente ínsito ao ser humano, creio que é apenas uma construção social humana.

      Abraço!

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    3. Responder
  6. Guardião do Mobral4 de junho de 2014 às 09:42

    Bacana o post Soul. E como a filosofia faz falta à grade brasileira de educação, não? As atuais crises de ética, corrupção, tolerancia do povo aos desmandos e o abominável jeitinho brasileiro poderiam ser todos minimizados caso tivéssemos esse estímulo ao pensamento difundido pelas escolas. Gostei muito do texto, e estou certo que o mesmo serve para nós todos, uma vez que sempre estamos desviando o pensamento para a utilidade do dinheiro.

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    1. soulsurfer4 de junho de 2014 às 13:47

      Olá Guardião!
      Eu creio que um problema pouco discutido no Brasil é a incapacidade cada vez maior de haver discussão de ideias nesse país.
      Há quanto tempo não se tem uma discussão sobre algum tema na política? Talvez o estatuto do desarmamento e o plebiscito há mais de 6 anos?
      Além da falta de discussão e aprofundamento, os diálogos estão cada vez mais rasos e radicalizados. Não se constrói uma sociedade plural assim, muito menos uma sociedade forte.
      Obrigado pelas palavras e pela visita!

      Abraço!

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  7. paris20224 de junho de 2014 às 18:08

    Olá Soulsurfer

    O meu foco para a indicação de leitura é nessa área de investimentos. Gostaria de tentar entender melhor coisas como P/L, P/VP, TIR, Equity Premium, alocação. Infelizmente, tem que ser em português.

    Obrigada,

    Paris 2022

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    1. soulsurfer5 de junho de 2014 às 07:08

      Olá Paris (pelo "obrigada" presumo que você é uma senhora ou senhorita ou estou enganado?),
      Meu próximo post então será sobre indicações de leitura. Indicarei livros em inglês, mas também livros em português.

      Abraço!

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    2. paris20225 de junho de 2014 às 17:52

      Sim Soulsurfer, sou uma senhora, mãe de um pimpolho de 03 anos. Fico feliz por ter inspirado, pela segunda vez, um tema para um novo post.

      Abraço!

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    3. soulsurfer5 de junho de 2014 às 18:39

      Uma mãe, que bacana:)
      Sim, escreverei com prazer.

      Abraço!

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  8. Anônimo4 de junho de 2014 às 20:20

    Muito legal o post Soul!! Creio que faz todos os leitores refletirem a respeito. Ainda mais dentro da blogosfera de finanças, onde posts com essa proposta de reflexão não são tão comuns (não é uma crítica a ninguém, apenas uma constatação).
    Outra coisa que tem me impressionado no seu blog, é que praticamente não existem haters nos comentários. A qualidade do seu blog é tão indiscutível que acho que repele os mesmos. A maneira super ponderada e bem pensada de como expõe suas idéias creio que também contribui.
    Finalmente completei minha mudança para a Bahia. Consegui alugar um bom apartamento como planejava (só não consegui exatamente de frente p o mar, mas estou há menos de 70 metros do mesmo). Quando quiseres visitar meu amigo, está a disposição.
    Grande abraço
    Green Future

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    1. soulsurfer5 de junho de 2014 às 07:13

      Valeu amigo!
      Beleza, 70 metros do mar, aí sim hein! Vamos fazer um bobó de polvo, com uma caipirinha (lembrança boa de morro São Paulo, você que está na Bahia não deixe conhecer), depois de um dia de surf. Isso é vida hein!

      Muito bacana mesmo, a esmagadora maioria dos comentários são bem bacanas, e alguns já me fizeram refletir sobre questões específicas. Eu acredito muito nisso, Green, se nós nos esmeramos em ser cordiais, as pessoas tentarão fazer o mesmo. Por isso, eu fico muito triste quando vejo pais falando uma miríade de palavrões ou sendo agressivos na frente dos seus filhos, e depois não consegue entender porque o filho adolescente não respeita nada nem ninguém.

      Enfim, valeu pelas palavras!

      Vamos nos falando, e vai contando a sua experiência de mudança de vida e de cenário!

      Abraço!

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  9. Maria Bufunfa5 de junho de 2014 às 18:26

    muito bom texto, Soul. Até conversei com minha irmã sobre esse assunto. Já estou instruindo-a para não se endividar quando começar a trabalhar ;)

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    1. soulsurfer5 de junho de 2014 às 18:41

      Olá Maria Bufunfa!
      Obrigado, colega. Com certeza, principalmente se ela for mais nova, quanto mais novo começar na boa rotina de controlar gastos e economizar, mais fácil é o processo e muito maior é o resultado final.

      Abraço!

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  10. Investidor Livre5 de junho de 2014 às 19:02

    Minha opinião:

    Dinheiro, no mundo em que vivemos, é tudo. Com dinheiro você é respeitado, admirado, invejado, temido e consegue tudo o que o mesmo pode comprar.

    Dinheiro traz felicidade SIM! Quem diz que não é um belo de um hipócrita. E para os que dizem que podemos morrer amanhã e que não levamos nada dessa vida, eu digo que prefiro morrer rico do que pobre.

    Abraços!

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    1. soulsurfer5 de junho de 2014 às 19:27

      Olá IL!
      Se a sua vontade é ser temido, admirado, respeitado, e invejado (dessas eu não tenho nenhuma vontade, talvez respeitado pelos meus atos), você tem razão. Digo apenas bem-vindo ao manicômio do mundo moderno:)

      A temática não foi dinheiro x felicidade, e realmente, na linha da citação do Keynes no texto, o dinheiro pode trazer "felicidade" seja lá o que possamos entender por isso, se usado da maneira correta, porque eu tendo a acreditar se for utilizado de uma maneira obsessiva para mim se assemelha a uma doença, como bem retratado também pela citação supracitada.

      Por fim, valeu pela contribuição, e sim nós não levamos nada dessa vida, e é incrível pensar que os faraós quando morriam chegavam a ser enterrados com centenas de servos vivos, pois eles o serviriam no "além-vida". Caramba, se pararmos e refletirmos sobre todas as loucuras que os humanos já fizeram uns aos outros por causa de poder e cobiça, imagina ser enterrado vivo, uma pessoa que talvez tinha uma família, uma história, para servir alguém poderoso (que não era mais, pois deixou de existir) numa hipotética vida no além.

      Abraço!

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    2. Carlos27 de setembro de 2014 às 12:49

      Em 1976 fui padrinho de casamento de um amigo. O padre disse uma frase muito bacana: "Dinheiro não trás felicidade mas ameniza os nervos". rsrs.

      Enfim... como citou o Soul, é "trilhar o caminho do meio".

      Abç

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  11. Micro Investidor Nerd6 de junho de 2014 às 04:57

    Belo post, Soul! O do valores reais também é excelente.

    Me lembro do meu primeiro emprego pós-faculdade. Ganhava mal pra caramba (+- 700), mas ajudava uma proterora de cães aqui da minha cidade. Só conhecia ela pelo Orkut, mas as histórias que ela contava dos cães que ajudava eram tristes e bonitas ao mesmo tempo.

    Ela, além de contar como ia o tratamento e a vida dos cães que ela resgatava, ainda prestava contas! Descrevia cada gasto, quanto saiu do bolso dela e quanto ela recebeu e gastou das doações.

    Depois, com a transição do Orkut para o Facebook acabei perdendo o contato com ela e nunca mais doei dinheiro para nada, pelo menos não que eu me lembre.

    Até gostaria de doar mais, só que é difícil achar uma instituição, ONG, coisa que o valha, na minha cidade, que seja confiável e que me de vontade de ajudar e sim, faço questão que seja na minha cidade.

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    1. soulsurfer6 de junho de 2014 às 08:02

      Obrigado, Micro Investidor.
      Eu gosto muito de cachorro, bacana essa sua história.
      Claro, eu entendo, é normal nós desconfiarmos. Se tem um golpe que eu acho repulsivo é aquele que tenta explorar a bondade das pessoas. Já é difícil alguém pensar nos outros e colocar a mão no bolso, tentar enganar uma pessoa dessa para proveito pessoal eu acho lamentável, mas às vezes acontece.
      Eu mesmo já tive meu cartão clonado, muito provavelmente por ter fornecido os meus dados para uma ONG.
      Entretanto, gosto de doar, é verdade que nesse ano estou devendo, para o médico sem fronteiras, é uma instituição bem bonita.

      Uma coisa bacana que essas instituições estão aprendendo, é que as pessoas precisam ter algum vínculo (isso é até explicado por estudos de neurociência) quando doam. Assim, geralmente não se doa mais hoje em dia para um fundo, mas você adota uma criança específica, por exemplo, isso faz com que a conexão seja bem mais forte. É a mesma linha de raciocínio de você fazer questão que sejam processos localizados na sua cidade.

      Grato pela visita!

      Abraço!

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  12. Pai Portuga Pai Pobre6 de junho de 2014 às 19:16

    Muito bom o seu blog! Parabéns!

    Um abraço,

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    1. soulsurfer7 de junho de 2014 às 04:17

      Obrigado Pai Portuga!
      Abraço!

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  13. Uorrem Bife8 de junho de 2014 às 07:03

    Olá Sô, só hoje pude ler o texto com calma. Acredito que 95% da população fica mesmo parada no primeiro objetivo "SOBREVIVÊNCIA", quer dizer, paradas não, elas acabam de perdendo dentro deste objetivo, uma vez aitngido o grau de sobrevivência elas se enveredam por outros caminhos como o do consumismo e da ostentação. Estou falando mentira?

    Sem querer fazer média, tenho nos últimos anos dedicado parte dos meus proventos ao objetivo 3 (ajdua ao próximo), através de doações a orfanatos e ajuda a familiares pois sou de origem humilde. Isto me dá muita satisfação.

    Quanto ao objetivo 2 isto tem ficado mais latente recentemente na medida que tenho buscado novos conhecimentos em áreas que antes não flertava, como psicologia e sociologia.

    Obviamente, como vc disse, os 3 objetivos podem ocorrer em paralelo, mas irá depender do grau de maturidade do individuo e não da situação financeira em si. Este é o grande ponto.

    Poderia comentar mais sobre o tema, talvez tb faça um post a respeito, enfim, considero que o grande objetivo do dinheiro seria mesmo a Liberdade, algo que acabamos perdendo justamente com o surgimento dele, paradoxal.

    Abraço e bom domingo!

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    1. soulsurfer10 de junho de 2014 às 08:20

      Sim, eu concordo plenamente.
      Não é fazer nenhuma média, amigo. É bacana ajudar os próximos, e é legal que esse tipo de conduta seja falada, para que possa, você que está começando a gostar de sociologia e psicologia, haver um feedback positivo na sociedade.

      Sim, com certeza. Mas a busca de conhecimento já é liberdade. Aliás, a liberdade é o que motiva as pessoas entenderem sobre finanças e buscar a IF.

      Obrigado pela contribuição UB!

      Abraço!

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  14. Anônimo9 de junho de 2014 às 07:52

    Sensacional seu blog. Pena que não achei antes.
    Vou demorar uns dias para ler tudo.
    Por curiosidade, qual sua faixa de idade e área de formação?
    Abraço
    Eduardo

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    1. soulsurfer10 de junho de 2014 às 08:15

      Obrigado, colega.
      Minha formação é jurídica e estou prestes a fazer 34 anos.
      Abraço!

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  15. Anônimo10 de junho de 2014 às 07:08

    Há um detalhe pequeno, Soul. O dinheiro é o melhor afrodisíaco já inventado.

    Milhões de homens pensam em dinheiro todo dia para ter acesso a mais e mais mulheres lindas. Entre eles estão nossos grandes executivos, eu, o Investidor Troll.


    Na natureza muitas fêmeas fazem sexo em troca de carne, proteína. Entre os seres humanos, a grande maioria das mulheres faz sexo em troca de carros, jantares, viagens, roupas, poder, smartphones etc. Por isso, os homens se dedicam tanto ao dinheiro, ele produz muitos sorrisos e prazeres; abre muitas portas....

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    1. soulsurfer10 de junho de 2014 às 08:17

      É um pequeno "grande" detalhe, mesmo!
      Concordo contigo.
      Comento também sobre o prazer sexual, e ele é importantíssimo para os homens, e mulheres também. Um casamento só pode se manter saudável com prazer sexual.
      É claro que o poder e dinheiro abre muitas portas, e outras coisas mais, é inegável. Entretanto, por mais tentador que isso possa ser, eu realmente não creio que isso seja aquilo que acrescenta um sentido significativo na vida.
      Mas, você tem toda razão que é um gigante afrodisíaco.

      Abraço!

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  16. Poeta Investidor18 de junho de 2014 às 16:40

    Surfer, meu camarada! Como está? Sumi da internet, mas voltei com essa moleza de não trabalhar na copa e fiz questão de ler tudo que perdi aqui.

    Seus posts continuam no padrão SoulSurfer de qualidade, aprendo e admiro sempre seu conhecimento.

    Tenho um pensamento totalmente diferente de todos meus conhecidos sobre dinheiro. Ouço do meu pai desde criança repetidamente: "trabalhe para se aposentar antes dos 40, aproveite a vida e não tenha patrão". Quando criança/adolescente eu fazia careta e achava ele um velho rabugento, pois ele é cheio dessas frases de efeito. Na realidade eu não entendia nada.

    Hoje percebo que essas frases formaram meu caráter, e levo muitas delas para minhas finanças e minha vida em geral. Depois de tanta evangelização, hoje eu quero trabalhar até os 30 para garantir minha sobrevivência, depois aproveitar a vida do jeito que eu quero(não falo só de prazeres, falo sobre estudar o que eu quiser e onde eu quiser e se eu quiser. Sem ter obrigações de ganhar dinheiro com esse conhecimento. Lembrando que conhecimento não se adquire só com estudo) e enfim, usar meu patrimônio para ajudar o próximo de forma ativa(não gosto da ideia de simplesmente doar o dinheiro para terceiros).

    Faço parte de um grupo voluntário. E a sensação de ajudar alguém simplesmente em troca de nada, é exaustivamente satisfatório. Alguma coisa no universo exerce sobre você um bem incomum. Fico imaginando se eu tivesse uma boa grana o que seríamos capazes de fazer pelos dois lados.

    Talvez eu seja meio egoísta, sonho em me tornar rico sabendo que tem gente com tão pouco e que as grandes felicidades não custam dinheiro. Penso bastante sobre isso e acho que ainda não tenho maturidade pra chegar numa conclusão, mas enfim, meu mínimo plano de vida segue esses 3 princípios básicos em torno do dinheiro.

    Grande abraço.
    Namastê.

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    1. soulsurfer18 de junho de 2014 às 18:31

      Grande Poeta!
      Como está meu amigo?
      A copa até que está legal hein? Eu estou vendo bastante já que estou de molho me recuperando de uma cirurgia (mas estou quase zerado).

      Nada a acrescentar dessa sua mensagem, até porque pensamos bem parecidos. Inclusive no plano dos 30, que no meu caso será nos trinta e poucos, mas darei um passo que a esmagadora maioria dos humanos nem pode pensar em dar. Estamos juntos nesse projeto. Viver a vida de uma maneira mais intensa, mais sábia, ajudando a si mesmo e aos outros e desfrutando de alguns prazeres da vida, a maioria simples, outros talvez que custem um pouco mais (como viajar ou comer fora num restaurante japonês - coisa que adoro), mas que dá para ser feito sem precisar de quantias tão grandes de dinheiro.

      Valeu pela visita amigo! Fico feliz em saber que tem pessoas que constantemente interagem comigo e vai se criando um elo, mesmo que entre pessoas que são desconhecidas.

      Abração!

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    2. Poeta Investidor19 de junho de 2014 às 08:52

      Boa recuperação! To bem também, descansando bem e, apaixonado por futebol que sou, vendo a maioria dos jogos.
      Aí que tá o por que de eu dizer que nós temos um pensamento totalmente diferente. As pessoas trabalham para sobreviver e apenas isso. Trabalho para parar de trabalhar hahahhah

      É verdade, já rodei o Brasil conhecendo essas pessoas desconhecidas.

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    3. soulsurfer19 de junho de 2014 às 19:42

      Pois é:)
      Eu acho que o trabalho pode ter uma função importante, desde que a gente encontre algo significativo. Imagine um cientista apaixonado pelo que faz, a remuneração, desde que digna para ser ter uma vida decente, é apenas um detalhe.

      Onde você mora Poeta?

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    4. Poeta Investidor21 de junho de 2014 às 05:24

      Sou do RJ e você? Já veio por essas terras?
      Sei que é do Sul, por aí só conheço Curitiba.

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    5. soulsurfer21 de junho de 2014 às 18:10

      Tô indo para o RJ fazer ver o movimento no final da copa do mundo:)
      Sou de Floripa, adoro o rio, foi o melhor carnaval que passei na vida, o meu último solteiro. Astral legal demais aquelas bandas de rua, até desfilei numa escola de samba do grupo especial na sapucaí! hehehe

      Abraço!

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    6. Poeta Investidor24 de junho de 2014 às 14:38

      só ver o movimento mesmo ou vai pro estádio? Os carnavais aqui realmente são inesquecíveis hahahhaha Vou dar um rolé com uns amigos em Salvador e depois volto pra final no RJ. RJ fica o inferno/paraíso em grandes eventos.
      abç

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    7. soulsurfer24 de junho de 2014 às 15:26

      Vou com uns amigos, aproveitar a companhia e ver o clima aí de final de copa do mundo:)
      Tem e-mail de contato, de repente a gente pode ver algum jogo juntos.

      Abraço!

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    8. Poeta Investidor27 de junho de 2014 às 14:55

      blz, marcamos.

      poetainvestidor@gmail.com

      abç

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  17. soulsurfer28 de setembro de 2014 às 04:39

    Olá, Carlos!
    Grato, amigo!
    É o mundo de Sofia é um livro bem bacana, principalmente para adolescentes, mas não é nunca tarde para ler um livro como esse.
    Eu adoro sebos, sempre que posso entro num! hehe

    Abraço!

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